Sem salário há 24 dias, terceirizados no GDF são ameaçados de corte do ponto se fizerem Greve Geral

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva

 

Com exatos 24 dias de atraso no recebimento do salário, cerca de 900 trabalhadores terceirizados nos serviços de limpeza e conservação das escolas públicas no Distrito Federal (DF), estão sendo ameaçados de corte do ponto caso venham a aderir à Greve Geral, nesta sexta-feira 30, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil) e demais centrais sindicais de trabalhadores.

 

A Empresa Real JG deveria ter quitado com seus empregados o mês de maio no dia 6 de junho passado.

 

Já os quase três mil empregados da Empresa Juiz de Fora, também na limpeza e conservação da rede pública de ensino no DF, conseguiram receber o salário do mês com 14 dias de atraso (20/06), porem a empresa ficou devendo dez dias de tíquete alimentação.

 

O Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, denuncia que os trabalhadores estão sendo ameaçados por reivindicarem os seus direitos e são desrespeitados há mais de dois anos com constantes atrasos no recebimento do salário e benefícios, entre eles, o tíquete alimentação, o vale transporte, as férias, o 13º salários, horas extras e até a conquista de aumento da data-base deste ano e que começou a ser inserida no pagamento a partir de abril.

 

Todas as atrocidades vividas pelos trabalhadores fazem parte do conjunto de reclamação e denuncias que o Sindiserviços-DF tem formulado ao Ministério Publico do Trabalho (MPT) e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/DF).

 

Porem, explicam os sindicalistas, que parece que o Governo do Distrito Federal (GDF) e os patrões demonstram não terem a menor preocupação com a gravíssima situação financeira que os trabalhadores estão vivendo e que estão sendo obrigados a terem que pagar as suas dividas com atraso e pesada carga de juros.

 

Eles são unanimes em afirmar que parte considerável da categoria está adoecendo de tanto ser discriminado nos postos de trabalho e de passar por tantas humilhações, alem de receber o salário desvalorizado e sem nenhuma reposição dos dias de atraso.