Salário sai, mas terceirizados nas escolas continuarão mobilizados

postado em: Notícias | 0

 

Quase três mil auxiliares de serviços gerais, empregados da Empresa Juiz de Fora, ainda não receberam o 13° salário

 

Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva 

Após ampliar o movimento grevista e intensificar a pressão sobre os patrões, cerca de seis mil trabalhadores terceirizados e quase 660 prestadores de serviços na merenda escolar no Distrito Federal (DF), receberam o salário e o tíquete alimentação do mês.  

Os 660 empregados da G & E Serviços, na merenda escolar, também receberam o 13º salários. 
Porem, quase três mil auxiliares de serviços gerais, empregados da Empresa Juiz de Fora, ainda não receberam o 13° salário. 

A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, informou que os trabalhadores vão ficar mobilizados, caso não recebam o 13º salário após o carnaval, a greve continuará na limpeza de várias escolas públicas do DF.

O Sindiserviços-DF  informa que a Ação Trabalhista movida pela sindicato na Justiça do Trabalho (TJ), que visa a normalização do pagamento dos vencimentos e benefícios dos terceirizados, juntamente com a reposição das perdas econômicas acumuladas nos últimos dois anos devido os constantes atrasos no pagamento da categoria, continuará tramitando normalmente e aguarda audiência de reparação. 

 

 

Pais e alunos de São Sebastião apóiam os terceirizados

 

 

 

 

Na manhã desta quinta-feira (23), pais, alunos e os trabalhadores terceirizados da limpeza e merendeiras das escolas se reuniram para uma passeata denunciando o calote que as empresas e o governo estão dando nos trabalhadores.

 

 

 

Para o diretor do Sindiserviços, Antônio de Pádua Lemos, é muito bom receber o apoio da população. “É importante para a categoria saber que o apoio está vindo de todos os lados. Vamos continuar exigindo que os pagamentos sejam feitos, cobrando das empresas e também do governo. Enquanto isso, a greve continua”, afirmou.

 

 

 

 

Em Santa Maria, direção e professores das escolas públicas, se mobilizaram em campanha de doação de alimentos para ajudar a categoria que vinha passando por sérias dificuldades financeiras e para se alimentar e alimentar os seus familiares.   

 

 

 
Com informações da CUT Brasília