Pesquisa feita em Israel revela que 3ª dose da vacina tem alta taxa de proteção

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Estudo mostrou que, após dez dias, a terceira dose da vacina contra Covid-19 em maiores de 60 anos protegeu pacientes cinco a seis vezes mais contra formas graves da doença e hospitalizações.

Portanto, as trabalhadoras e os trabalhadores terceirizados no Distrito Federal (DF), sessentões e acima dessa idade, fiquem atentos para tomar a terceira dose da vacina contra o coronavírus, conforme orienta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Agência Senado

Anvisa

 Publicado: 24 Agosto, 2021 – 12h06

Escrito por: Redação CUT

 MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
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Com o avanço da variante Delta do novo coronavírus, alguns países começaram a aplicação da terceira dose de vacina contra a Covid-19. Israel, pioneiro na vacinação, já constata que, após dez dias, uma terceira dose da vacina em pessoas com 60 anos ou mais protege esses pacientes cinco a seis vezes mais contra formas graves da doença e hospitalizações, segundo estudo do Ministério da Saúde de Israel, divulgado neste domingo (22).  Os especialistas concluíram que, com o tempo, a imunidade diminuiu para idosos e jovens também.

Apesar da campanha maciça em Israel, 15% dos cidadãos não quiseram se vacinar e o país  sofre com uma alta taxa de contágios depois que a variante Delta começou a infectar centenas de pessoas e os governantes voltaram a tomar medidas restritivas mais duras contra a Covid-19.

Israel alcançou quase 60% de seus 9,3 milhões habitantes com a imunização completa da vacina Pfizer-BioNtech, e o povo parecia ter deixado a pandemia para trás, enquanto outros países ainda davam os primeiros passos na campanha de imunização.

Brasil

No Brasil, os pesquisadores ainda estão na fase de estudos sobre a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. A pesquisa está sendo desenvolvida pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Oxford, e conta com o apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Mas, no Rio de Janeiro, onde aumentaram os casos e internações de pessoas com mais de 80 anos, a maioria já vacina, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou o início da  aplicação da dose extra em idosos a partir de setembro.

A variante Delta se tornou uma ameaça ao fim da pandemia no estado do Rio, onde oito municípios estão com 100% dos leitos de UTI ocupados, segundo números do painel de monitoramento da Covid-19 do estado.

Três municípios não estavam na lista na semana passada: Belford Roxo, Tanguá e Guapimirim, na Região Metropolitana. Os outros cinco municípios que estavam com a ocupação máxima desde a última terça-feira são: Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Itaperuna, Miracema e Nova Friburgo.

Segundo a prefeitura do Rio, a ideia é realizar a distribuição do novo reforço de maneira escalonada a todas as pessoas com 60 anos ou mais. A terceira dose será da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca, independentemente do imunizante aplicado nas duas primeiras etapas no mesmo esquema de reforço que será testado nos idosos de Paquetá ainda no fim deste mês.

Em São Paulo, idosos com mais de 70 anos são mais de 60% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com Covid-19 na rede particular de hospitais do estado, segundo levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais Particulares de São Paulo (SindHosp), mas ainda não há previsão de aplicação de uma dose extra da vacina contra a Covid-19.

Segundo a pesquisa da entidade, 91% dos hospitais privados entrevistados afirmaram não estarem testando os diagnosticados com Covid para a variante Delta.

Vacinação no Brasil

Até agora, mais de 26% da população tomou as doses necessárias de vacinas e está imunizada contra a Covid-19. São 55.939.618 doses aplicadas tanto da segunda dose quando da dose única, o que corresponde a 26,42% dos brasileiros.

Dados da pandemia

O Brasil registrou 370 novas mortes pela Covid-19 e 15.364 novos diagnosticos da doença nesta segunda-feira (23), elevando para 574.944 o número de vidas perdidas e para 20.583.286 casos da doença desde o início da pandemia.