Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva
Fotos: Ana Regina Bering
A partir de 5 de fevereiro, 5º dia útil do mês, os salários das trabalhadoras e dos trabalhadores terceirizados no Distrito Federal (DF) serão reajustados em 4,10%, passando o salário-mínimo da categoria para R$ 1.287,96. Já o tíquete alimentação passará para R$ 35,00 por cada dia trabalhado.
A categoria, reunida em Assembleia Geral da Data-Base, no final da tarde dessa quarta-feira, 6 de janeiro, no estacionamento do Teatro Nacional de Brasília, em sua ampla maioria, aprovou todas as demais clausulas que compõem à atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do Sindiserviços-DF.
Em sua fala, o comerciário presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço (Contracs-CUT), Julimar Roberto, seguido pelos representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasília),
Sindicato dos Trabalhadores Bombeiros Profissionais (SindBombeiros/DF), Felipe Araújo, e Sindicato de Limpeza Urbana (Sindlurb-DF), Raimundo Nonato, os terceirizados no DF conquistaram os maiores reajustes salariais e no tíquete alimentação no DF.
No que fizeram questão de ressaltar a perseguição covarde que a classe trabalhadora tem sofrido com a retirada dos seus direitos trabalhistas, demissões indiscriminadas e garantias sanitárias diante à pandemia.
Dieese
Os técnicos do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, voltaram a analisar como satisfatória o fechamento do acordo coletivo da categoria, informando sobre a dificuldade que a classe trabalhadora está enfrentando em outras localidades, principalmente devido o atual quadro econômico que o país está vivendo, além da falta políticas sanitárias e que vem causando a morte de milhares de brasileiros infectados pela Covid-19.
A presidente do Sindiserviços-DF, Maria Isabel Caetano dos Reis (Dona Isabel), em sua fala agradeceu a presença das bravas e bravos guerreiros na Assembleia, fazendo questão de elogiar o comprometimento e a consciência ética de classe da categoria, ainda mais se sobrepondo à pandemia para defender seus direitos e o sustento dos seus familiares, falou.
Dona Isabel relatou para a assembleia, os momentos difíceis na mesa de negociação com os patrões, principalmente diante das constantes negativas e resistência patronal em não querer reajustar os salários e o tíquete alimentação, tentado fazer prevalecer mais uma vez a reforma trabalhista que tem massacrado a categoria.
Ela também explicou como foi difícil evitar a tentativa patronal em querer retirar as principais cláusulas da CCT. Entre elas, as que garantem o emprego e a saúde do trabalhador, num dos piores momentos para toda à sociedade, ressaltou.
Após elogiar as bravas trabalhadoras presentes, no que destacou suas duplas jornadas; ao saírem de casa às 4 da manhã para o trabalho e ao retornar à noite para casa e cumprirem a jornada doméstica, explicou que a partir da aprovação da Convenção, ela seguirá para os necessários registros, finalizou.