Terceirizados nos hospitais públicos estão em greve e demais trabalhadores terceirizados no GDF prometem paralisar

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

Sai governo e entra governo e os trabalhadores terceirizados nas redes públicas de saúde, educação e demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), sempre estão recebendo os salários e benefícios com atraso.

 

Mais uma vez neste ano, o salário do mês, que deveria ter saído no dia 7 de outubro passado – 5º dia útil do mês, para cerca de mil pais e mães de família que são empregados da Empresa Ipanema, na limpeza e conservação dos Hospitais de Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e no Hospital Materno e Infantil de Brasília (HMIB), ainda não receberam o salário do mês e aguardam serem ressarcidos o mais urgente possível.

 

Segundo os dirigentes do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, a categoria está com as contas atrasadas, alguns correndo risco de despejo e outros sem condições financeiras até para se alimentar.

 

Cansados de tanto sofrimento, na manhã desta terça-feira (12) deflagraram greve na limpeza dos Hospitais Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Samambaia (HRS) e no HMIB.

 

O sindicato esclarece que aguarda uma solução imediata da Empresa Ipanema, inclusive que evite a ampliação do movimento paredista, principalmente com a adesão dos demais trabalhadores, incluindo os do Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

 

Educação e Seplag

Também estão sem receber o salário do mês de outubro, cerca de 2.200 mil cozinheiras da Empresa G & E Serviços na prestação dos serviços da merenda escolar da rede públicas de ensino no DF.

 

Os diretores do Sindiserviços-DF também esperam que as trabalhadoras recebam os seus salários durante o ponto facultativo da quarta e quinta-feira (13 e 14) decretado pelo GDF em virtude da realização da 11ª Reunião de Cúpula dos Brics em Brasília, ou no feriado de 15 de novembro, ou ainda no final de semana.

 

Caso contrário, afirmam sobre a possibilidade de a partir de segunda-feira (18), as escolas vinculadas à Secretaria de Educação (SEE/DF) ficarem sem os serviços da merenda escolar.

 

Já os 188 empregados da Empresa MG Serviços, vinculados ao contrato de limpeza e conservação da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag/DF), em vários órgãos do GDF, ainda não receberam o salário de outubro e nem o tíquete alimentação de novembro.

 

O deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF), que também vem intervindo e cobrado uma solução imediata do GDF, disse no final do expediente desta terça-feira (12) que a Seplag se comprometeu em buscar uma solução.

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