Terceirizados na Caesb reclamam de pressão para continuar com plano de saúde inoperante

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

No início da tarde da sexta-feira 27, a direção do Sindiserviços-DF, se reuniu com parte dos trabalhadores terceirizados na Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, empregados da Real JG Facilities Ltda, empresa contrata para a prestação dos serviços de limpeza e manutenção, com vista a evitar que a categoria assine uma “declaração de vontade” se comprometendo em continuar vinculados ao plano de saúde ambulatorial e hospitalar ofertado pelas operadoras Ampla Saúde (ambulatorial) e Hapvida (hospitalar), respectivamente.

No caso do Plano de Saúde Hapvida – hospitalar, o trabalhador terá que obrigatoriamente desembolsar a título de coparticipação o valor de R$ 209,42 em folha de pagamento. Além de assumir à cobrança de taxas extras de 30% nas consultas, exames e cirurgias, entre outros procedimentos médicos e hospitalares.

 

Plano de Saúde do Sindiserviços-DF

O diretor de Comunicação e Imprensa do Sindiserviços-DF, Antônio de Pádua Lemos, durante a sua fala, no ato realizado no portão da Caesb no SIA, divido ao impedimento da diretoria do Sindiserviços-DF em se reunir com os trabalhadores nas dependências da Caesb, destacou a clausula 16ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do Sindiserviços-DF, à qual garante a conquista do plano de saúde ambulatorial gratuito para toda categoria no DF.

Pádua expôs que o sindicato opera atualmente com o Plano de Saúde Quallity-pró-saúde, nas modalidades ambulatorial (gratuito) e o hospitalar (coparticipação).

No caso da modalidade hospitalar, o trabalhador entra com a coparticipação de R$ 169,93 e não precisa desembolsar qualquer outro valor extra para as consultas médicas, exames e demais procedimentos, disse.

O assessor do Sindiserviços-DF, Emídio Soares, fez questão de esclarecer as dúvidas da categoria sobre às modalidades do Plano Quallity-pró-saúde e destacou aspectos técnicos existentes na clausula 16ª da CCT, às quais dão sustentação e garantias jurídicas ao plano de saúde administrado pelo Sindiserviços-DF

Deixando claro sobre os perigos que a categoria corre em comprometer ainda mais a sua renda salarial, caso venham a assinar a “declaração de vontade”, frisou.

Já o diretor Osmar Felix, ressaltou à importância dos trabalhadores em denunciar para o sindicato caso estejam sendo obrigados ou coagidos a assinar o termo de continuidade do plano de saúde ofertado pala Real JG.

Ele solicitou aos trabalhadores, caso tenham descontos abusivos ou não autorizados nos contracheques, devem acionar o setor jurídico do Sindiserviços-DF, finalizou.