Sem salário e benefícios, greve na limpeza e merenda escolar se amplia
Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva
Tudo indica que cerca de cinco mil trabalhadores terceirizados na limpeza e conservação e seiscentas merendeiras nas escolas públicas do Distrito Federal (DF), vão começar o ano letivo de braços cruzados.
Três mil terceirizados da Empresa Juiz de Fora ainda não receberam o 13º salário e parte desses trabalhadores estão sem o salário, tíquete alimentação e o vale transporte do mês e que deveria ter sido pago no quinto dia útil do ano (07/01).
Também sem receber o 13º salário estão cerca de dois mil empregados das empresas Servegel e Real JG, que Igualmente atuam na limpeza das escolas.
Já seiscentas merendeiras da G & E Serviços, também não receberam o 13º salário, elas deverão se unir aos demais trabalhadores e ampliar o movimento de greve na Rede Pública de Ensino do DF.
Indignados, cheios de dívidas e passando fome
Cassados com o jogo de falsas promessas e empurra entre os patrões e a Secretaria de Estado da Educação no DF (SEE/DF), a direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no Distrito Federal (DF), destacou que a categoria está indignada, endivida, muitos passando fome e a tendência é a ampliação do movimento grevista nas 659 escolas públicas do DF.
O sindicato explicou que já formularam diversas denuncias contra os patrões e a SEE/DF junto ao Ministério Publico do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/DF) e aguarda uma solução urgente e definitiva.