Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva
Mais de trezentos trabalhadores do comércio e serviços do Brasil vão estar reunidos em Brasília, na sede da Contag, até o dia 28 de março, para traçar estratégias de unidade da classe trabalhadora para a defesa intransigente dos seus empregados, direitos e conquistas que estão sendo atacados desde o golpe de 2016, quando a ex-presidente Dilma Rousseff foi covardemente arrancada do Palácio do Planalto.
Presentes no 10° Congresso, dezoito diretores do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no Distrito Federal (DF), participaram nesta terça-feira 26, da mesa de debate que analisou a conjuntura política nacional e internacional.
A mesa que conduziu os debates foi composta pelo presidente da Contracs-CUT, Alcir Mattos Araújo, diretora da Contracs-CUT, Paloma Santos, diretora da CUT Brasil, Graça Costa e representando o Povo Sem Teto, Guilherme Boulos.
Para o presidente Alcir, que chega ao final do seu segundo mandato à frente da Contracs-CUT, elogiou a participação maciça dos delegados no Congresso e que vieram praticamente de todos os estados do país.
Ele também ressaltou os avanços de organização, mas destacando que ainda teremos muito que fortalecer às nossas bases.
Paloma da Contracs-CUT e Graça da CUT Brasil, defenderam a maior unidade e ampliação da igualdade de direitos homens e mulheres, juntamente com o combate diário à retirada de diretos que estão sendo impostos brutalmente pelo governo Bolsonaro.
Graça, como secretária do Trabalho da CUT, conclamou os comerciários e trabalhadores da área de prestação de serviços, a se mobilizarem ainda mais para a luta sistemática contra à nefasta reforma previdenciária do governo Bolsonaro.
Já Guilherme Boulos foi cirúrgico ao afirmar que as direções sindicais precisam ter ampla participação na luta contra o governo Bolsonaro, afirmando que o que está sendo roubado do povo brasileiro é a soberania nacional.
Disse que o ataque é brutal e covarde contra os mais pobres e a classe trabalhadora, havendo à necessidade urgente dos dirigentes, lideranças e segmentos sociais voltarem a ocupar massivamente os locais de trabalho, as periferias, os bairros e as ruas do Brasil.
Com relação as bases trabalhadoras, pontuou que os sindicalistas têm a obrigação de conscientizar os trabalhadores, que eles não estão somente perdendo o emprego, mas o seu futuro e dos seus filhos e netos…