Por imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva
Em greve desde o último dia 4 de maio, milhares de professores (as) e orientadores (as) educacionais vinculados à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), estiveram presentes na assembleia de greve da última quinta-feira 11, ampliando à adesão ao movimento paredista, que agora paralisa praticamente toda a rede pública de ensino no DF.
A greve da categoria continua firme, forte e convicta da sua legalidade e merecidas reivindicações, recebendo total apoio da direção do Sindiserviços-DF – sindicato das trabalhadoras e dos trabalhadores terceirizados na rede pública de ensino, assim como os demais sindicatos vinculados à Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), que têm se manifestado publicamente.
Reivindicações
Conforme esclarece a direção do Sinpro-DF – Sindicato dos Professores no DF, os educadores estão há oito anos sem reajuste salarial e, por isso, acumulam mais de 30% de perda inflacionária. O reajuste concedido de 18% pelo governador — de 6% em 6% em cada ano, até 2025 — é considerado insuficiente pela categoria.
Também destacam a importância da reestruturação da carreira, como a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) e da Gratificação de Atividade de Suporte Educacional (Gase) ao vencimento dos professores (as) e orientadores (as), o que representa parte importante da remuneração desses servidores, disseram.
Assim, como, há anos o Sinpro-DF vem denunciando o sucateamento da educação pelas deficientes condições de trabalho e péssimas estruturas em muitas escolas no DF.
A comissão de negociação do Comando de Greve informou que as negociações continuam com os representantes da Casa Civil, Planejamento e da Educação do Governo do Distrito Federal (GDF) e nova assembleia dos professores (as) e orientadores (as) educacionais está agendada para a manhã da próxima quinta-feira 18, no estacionamento da Funarte, atrás da Torre de TV.