Minirreforma trabalhista, mais escravidão

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Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

Em nova investida contra os milhares de trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, distribuídos em 80 atividades especificas, conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do Sindiserviços-DF, o Grupo de Altos Estudos (Geart), vinculado ao Ministério do Trabalho (MT), prepara uma minirreforma trabalhista, que na opinião dos especialistas, será ainda mais letal para a classe trabalhadora que a reforma trabalhista do governo Michel Temer.

Na reforma de 2017, foram apresentadas 330 propostas que alteraram a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Do total, 110 dispositivos acrescentados, 180 alterações e foram 40 revogados.

Ao contrário de gerar mais empregos para a sociedade, a reforma trouxe mais insegurança jurídica, enfraqueceu ainda mais os direitos, conquistas e o poder de organização sindical da classe trabalhadora.

 

Escravidão

O Geart, que não tem nenhum representante da classe trabalhadora, é coordenado pelo ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o mesmo que atuou na elaboração da reforma trabalhista de Temer.

Na opinião do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, o projeto da minirreforma viabiliza inúmeras práticas de desproteção dos trabalhadores, para dar aos patrões segurança jurídica e possibilitar que “contratem e demitam da forma que quiserem”, disse.

“O que o governo quer para os trabalhadores não é emprego, é escravidão”, afirmou o dirigente da CUT.

A CUT considera que a proposta limita e impede o sindicato de atuar e representar a classe trabalhadora. “Sem sindicatos fortes, um país não é verdadeiramente democrático”, finalizou Sergio Nobre.

SINDISERVIÇOS-DF – Unidas e Unidos Somos Fortes!!!

Com informações do Correio Braziliense