Sindicato da Universidade de Brasília tem nova direção

| 0

Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

O diretor de Comunicação e Imprensa do Sindiserviços-DF, Antônio de Pádua Lemos, parabenizou na manhã do segundo dia deste ano, a nova direção do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), eleita para o biênio de 2020 a 2022, tendo como coordenadores gerais os servidores da Universidade de Brasília (UnB), Francisca de Albuquerque (Chiquinha), Edmilson Lima (Lima) e Francisco Rodrigues (Chicão).

 Pádua destacou a união entre o Sindiserviços-DF e o Sintfub como principal instrumento para ampliar o fortalecimento da luta contra a retirada de direitos e demissões injustificadas de trabalhadores terceirizados na UnB.

 

Para o coordenador geral do Sintfub, Edimilson Lima (Lima), a participação de muitos servidores, dirigentes sindicais, parlamentares e autoridades na cerimônia de posse, já é uma demonstração de força contra a tentativa do atual governo em querer precarizar e destruir a educação pública universitária gratuita na UnB e no país.

Principalmente por meio da emissão de Decretos (DEC) e Medidas Provisórias (MP), que visam única e exclusivamente a redução de investimentos públicos para a educação, se utilizando de visões e expressões preconceituosas e desqualificadoras sobre à importância do ensino superior para a pesquisa e avanços tecnológicos no país e no mundo, disse.

 

Lima foi seguido pelo também secretário Geral, Francisco Rodrigues (Chicão), que foi enfático sobre a importância do Sintfub como base de ampliação e fortalecimento com os demais segmentos organizados na UnB e demais entidades como a CUT Brasília, partidos políticos, sindicatos, estudantes, professores e a sociedade em geral, contra as atuais políticas nefastas do governo Bolsonaro.

Cerimonia prestigiada

Compondo a mesa de posse, o deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF), protestou contra a tentativa do governo Bolsonaro em querer destruir as políticas educacionais criadas e implementadas com sucesso nos governos do ex-presidente Lula e ex-presidente Dilma Rousseff.

Ressaltando que as atuais medidas são incompetentes e irresponsáveis, o que tem atingido o desenvolvimento tecnológico e educacional do nosso país, disse o parlamentar.

O dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil, Ismael César, conclamou todos os presentes para participarem do Ato em Defesa do Serviço Público e dos Servidores Públicos, que a Central está organizando para o dia 12 de fevereiro.

 

Ele discorreu sobre os malefícios que significa a Medida Provisória (MP 095/2019), classificando como mais um duro e covarde golpe contra a classe trabalhadora.

CUT Brasília

Já Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT Brasília, também parabenizou a nova gestão do Sintfub.

Rodrigo classificou que há por parte do governo Bolsonaro um projeto ideológico e que está a serviço da destruição das universidades públicas brasileiras.

 

Porém, para demonstrar que há resistência, falou se dirigindo à reitora da UnB presente na mesa, professora Márcia Abraão, sobre um projeto maravilhoso que vem sendo desenvolvido no ensino básico por um professor da Universidade, que exemplifica em suas aulas a importância da democracia para a cidadania e o desenvolvimento social.

Rodrigues também convocou os representantes sindicais presentes para uma reunião no dia 16 de janeiro, na Sede da CUT Brasília, na qual vão discorrer sobre o calendário anual da Central em Brasília e a estruturação do Ato em Defesa do Serviço e dos Servidores Públicos.

 

Eleição direta para reitores

Por fim, a reitora da UnB, professora Márcia Abraão, parabenizou os presentes, a nova direção do Sintfub e agradeceu o empenho e o apoio recebidos na defesa da UnB no ano passado.

A professora rechaçou os ataques covardes que a UnB vem recebendo do atual governo, o que tem prejudicado os serviços, estudos e pesquisas.

Já como perspectivas para 2020, a reitora alertou os presentes sobre a necessidade do combate contra a MP 914/2019, explicando que a MP permite a utilização do reitor pro tempore, o que acaba com as eleições diretas para reitores nas universidades públicas do Brasil. O que classificou como sendo um crime contra a democracia.

A reitora também falou sobre a importância de se acabar com a lista tríplice na escolha de reitores, destacando a eleição direta e democrática envolvendo toda a comunidade universitária para a escolha dos reitores das universidades federais.

A cerimonia também foi prestigiada por diversos representantes da Adunb – Associação dos Docentes da Universidade de Brasília, sindicatos, associações, servidores da UnB, aposentados, trabalhadores terceirizados e demais lideranças no Distrito Federal.