Mais de 30 categorias de trabalhadores do DF estão representadas por suas entidades sindicais no Dia Nacional de Mobilização, Luta e Paralisação, realizado nesta sexta (10/11), no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios. O ato ainda conta com estudantes e representantes de movimentos sociais de diversos seguimentos. A atividade teve início às 9h e segue com várias intervenções que denunciam as reformas do presidente ilegítimo Michel Temer.
“Neste dia de lutas, estamos organizando a classe trabalhadora em Brasília para o enfrentamento à nova legislação trabalhista que ataca os direitos da classe trabalhadora, e preparando também para o enfrentamento contra o fim das aposentadorias, que tenta ser implementado por Temer e seus aliados no Congresso. Também estamos aqui contra a MP do arrocho, contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro. Ou seja, em defesa da soberania nacional, da cidadania plena. Em defesa do povo brasileiro!”, afirma o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.
O Dia Nacional de Mobilização, Luta e Paralisação acontece um dia antes de começar a vigorar a reforma trabalhista, que, a partir deste sábado (11/11), aprofunda um processo de precarização das relações de trabalho, com consequentes perdas de direitos. Além disso, está por vir – se depender de Temer e aliados, ainda este ano – a reforma da Previdência, que completa o pacote de maldades imposto à classe trabalhadora. Na pauta da ação deste dia 10, ainda está a luta contra a Portaria n.º 1.129 de 2017, que encobre e dificulta o combate ao trabalho escravo no Brasil. A medida foi suspensa pelo STF temporariamente e tem grandes chances de vigorar.
De acordo com a vice-presidente da CUT Brasília, Meg Guimarães, “amanhã (11/11) começa a vigorar a reforma trabalhista, que leva à morte os direitos dos trabalhadores. Mas a classe trabalhadora continua viva”. “Não há outra saída senão a luta da classe trabalhadora organizada”, avalia.
Logo mais, publicaremos outras notícias sobre o Dia Nacional de Mobilização, Luta e Paralisação no DF.