No Dia Internacional da Mulher, o Sindiserviços-DF cobra a prisão do assassino da diretora Cilma

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A presidente do Sindiserviços-DF, Maria Isabel Caetano dos Reis – Dona Isabel, lembrou dessa triste história durante o café da manhã realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), em sua sede no campus da Universidade de Brasília (UnB), para homenagear o Dia Internacional da Mulher

 

Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

Fotos: Robson Silva, Guina Ferraz e Marina Maria (CUT-DF)

Para a direção do Sindiserviços-DF, sindicato das trabalhadoras e dos trabalhadores terceirizados no DF, o 8 março – Dia Internacional da Mulher, serviu para cobrar das autoridades policiais a prisão de Evanildo das Neves da Hora, 37 anos, ex-namorado e assassino foragido da ex-diretora de Políticas para as Mulheres e Combate ao Racismo, Cima da Cruz Galvão, 51 anos, ocorrido no dia 03/10/2021, no Condomínio Total Ville, em Santa Maria.

O feminícidio, cometido com extrema perversidade, deixou hematomas no corpo inteiro da ex-diretora do Sindiserviços-DF, conforme informaram os agentes da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), responsável pelas apurações.

Na época do crime, os agentes também informaram que o assassino já havia cumprido pena por tentativa de homicídio, cometido na Bahia.

A presidente do Sindiserviços-DF, Maria Isabel Caetano dos Reis – Dona Isabel, lembrou dessa triste história durante o café da manhã realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), em sua sede no campus da Universidade de Brasília (UnB), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Dona Isabel, falou que “além do cruel fiminicídio, o assassino covarde deixou os dois filhos de Cilma em péssima situação financeira, pois era a única mantenedora, principalmente do filho mais novo, que só estuda”, protestou.

Palestra

Para ampliar o conhecimento e a resistência contra agressores e agressões nas mulheres, a especialista na defesa dos direitos da família e das mulheres, Dra. Leila Araújo, proferiu palestra na qual ressaltou diversos direitos de proteção à mulher e que estão inseridas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).

A especialista, também destacou diversos outros instrumentos constitucionais de proteção dos direitos da mulher, ressaltando que precisam ser amplamente difundidos, para fortalecer a confiança das mulheres em denunciar e coibir todas as formas de agressão às mulheres, disse.

 

Mais respeito e política de acolhimento

Em outro momento da sua fala, a presidente do Sindiserviços-DF, também lamentou a falta da participação das trabalhadoras terceirizadas na Universidade de Brasília (UnB) na homenagem do Sintfub ao Dia Internacional da Mulher.

Segundo relatou o coordenador-geral do Sintfub Edimilson Lima, as trabalhadoras foram impedidas de se ausentar dos postos de trabalho.

Já a secretária de Mulheres Trabalhadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Thaísa Magalhães, protestou contra a falta de respeito e mais políticas de acolhimento às mulheres. Thaísa, conclamou as mulheres para lutarem por igualdades profissionais e condições financeiras igualitárias.

Na homenagem também teve a participação de diversas outras lideranças sindicais como a diretora Rosilene Corrêa do Sinpro-DF (Sindicato dos Professores), da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e da CUT Nacional e a deputada Federal Erika Kokay (PT/DF).

 

Esplanada lotada

No final da tarde e noite, a presidente Dona Isabel, a secretária Geral Andrea Cristina da Silva e a diretora de Políticas para as Mulheres e Combate ao Racismo do Sindiserviços-DF Maria Helena Pereira Santos, participaram do ato e marcha pela passagem do Dia Internacional da Mulher.

A manifestação, começou às 17 horas, no Museu da República, onde ocorreu diversas falações de lideranças sindicais, sociais e parlamentares femininas, que reafirmaram à luta das mulheres contra preconceitos, assédios psicológicos, físicos e sexuais e o crescimento dos casos de feminicídios. Principalmente, como varias afirmaram, em decorrência da submissão do governo Bolsonaro.

Em seguida, a manifestação avançou pela Esplanada dos Ministérios até a Praça das Bandeiras, em frente do Congresso Nacional, tendo como lema; “pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome”.

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