Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva
Embaixo de chuva e com todos os cuidados necessários de proteção contra o Covid-19, conforme recomenda as autoridades sanitárias, as trabalhadoras e os trabalhadores terceirizados no Distrito Federal, reunidos no final da tarde desta quarta-feira 11, em Assembleia Geral da Data-Base, aprovaram sua pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2021.
Mesmo diante de uma pandemia que vitimou diversos trabalhadores e seus familiares, juntamente com o Governo Federal e o Governo do Distrito Federal (GDF), o patronato privado, retirando direitos, intensificando à exploração dos serviços e ampliando demissões, a categoria representada pela direção do Sindiserviços-DF vai lutar na mesa de negociação com os patrões por reajuste salarial de 6%, passando o piso mínimo de R$ 1.237,23 para R$ 1.311,46.
Já a proposta de aumento do tíquete alimentação será de 7,5%, o que elevará o valor que atualmente é de R$ 33,62 para R$ 36,14 e pela manutenção de todas as atuais cláusulas sociais.
Apoios e mobilização
Após a leitura do edital de convocação feita pelo diretor de Imprensa e Comunicação do Sindiserviços-DF, Antônio de Pádua, mensagens de apoio à luta por salários e condições trabalhistas e sociais mais dignas feitas pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília), Rodrigo Rodrigues, e pela deputada federal Erika Kokay (PT/DF), a presidente do sindicato, Maria Isabel Caetano dos Reis – Dona Isabel, colocou a proposta em votação e que foi aprovada por unanimidade pelos terceirizados presentes.
Dona Isabel também fez questão de frisar que a proposta faz parte do estudo elaborado e apresentado à direção do sindicato pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
A presidente do Sindiserviços-DF destacou que a partir daquele momento todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores terceirizados no DF estão em estado permanente de negociação com os patrões e poderão ser convocados a qualquer momento para novas assembleias da Campanha Salarial 2021.
Luta Unida
Falou sobre as dificuldades que estão sendo geradas pela pandemia, lamentando que infelizmente vitimou diversos colegas nossos de profissão e seus familiares.
Entretanto, ressaltou, “não devemos abaixar a cabeça, devemos sim nos fortalecer, para o enfrentamento de uma luta, que a cada dia se torna inevitável para manutenção da dignidade da pessoa humana e valorização da mão de obra terceirizada”.
Neste sentido, continuou, “vamos todos unidos enfrentar uma negociação, que sabemos, não vai ser fácil, porém não será impossível, onde a presença em massa da categoria nas assembleias e atividades da Campanha Salarial, será fator decisivo para uma boa negociação”, finalizou.