CUT, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Estudantes (UNE), frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e outras organizações da sociedade civil se unem nos próximos dias 2 e 3 de outubro (quarta e quinta-feira), na Greve Nacional da Educação. Em Brasília, será realizado no dia 2 o Ato Nacional em Defesa da Educação Pública e da Soberania Nacional, com a presença do ex-ministro da Educação Fernando Haddad. A atividade está agendada para às 16h30, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Ações como aulas públicas, mobilizações, atividades em escolas e universidades serão realizadas em todo o Brasil.
Para a CNTE, “a conjuntura educacional vem se tornando caótica: o projeto ‘escola sem partido’, a militarização das escolas, o ataque à liberdade de cátedra, a retirada de verbas das universidades e dos subsídios aos programas de pesquisa são atitudes autoritárias e fascistas de um (des)governo com a marca da destruição”. Para a Confederação, a conjuntura apresenta motivos mais que graves para se somar à Greve Nacional da Educação. No dia 2 pela manhã, a CNTE e suas entidades filiadas se reunirão para elaborar estratégias de resistência ao cenário.
A UNE destaca sete motivos para participar da Greve Geral: contra os cortes na educação; em defesa da ciência e tecnologia; pelo cumprimento do pagamento das bolsas do CNPq; por autonomia universitária, contra as intervenções; contra o Future-se e a privatização; contra a retaliação às entidades estudantis; e por liberdade de expressão.
Esta será a terceira greve nacional da educação no governo Bolsonaro.
Fonte: CUT Brasília, com informações da CUT Nacional, CNTE e UNE