Greve na limpeza da rede pública de saúde por atraso de salários

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Silva

Infelizmente, nesta segunda-feira (14), hospitais e postos de saúde em várias localidades do Distrito Federal (DF), amanheceram com os serviços de limpeza e conservação em greve devido à falta do pagamento do salário e tíquete alimentação do mês de dezembro dos empregados da Empresa Ipanema, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/DF) para a prestação dos serviços.

 

Foi o que lamentou a direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, tendo notificado a empresa e o Governo do Distrito Federal (GDF) sobre o movimento paredista, destacando os riscos quanto à precariedade da higiene nos ambientes hospitalares, influenciados também pelo insuficiente quadro de profissionais na limpeza e conservação da rede pública de saúde da Capital da República.

 

Nos hospitais e postos de saúde nas localidades de Samambaia, Taguatinga, Brazlândia e o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), no Plano Piloto, os serviços de limpeza e conservação estão sendo realizados com um reduzido quadro de terceirizados.

 

A tendência, segundo o sindicato, caso não seja apresentada uma solução imediata para o pagamento dos terceirizados, é da greve ser ampliada para várias outras unidades aonde a empresa tem contrato de prestação de serviços com a SES/DF.

 

Limpeza e merenda escolar também sem salários

Também já deveriam ter recebido os salários e o tíquete alimentação no quinto dia útil do mês (07/01), os empregados das empresas Juiz de Fora e Servegel, contratados para a limpeza e conservação das escolas públicas no DF, juntamente com os trabalhadores na merenda escolar e que são empregados da Empresa G & E Serviços.

 

A direção do Sindiserviços-DF ressalta que nas últimas férias escolares e praticamente durante todo ano letivo, os profissionais de limpeza e merenda escolar sofreram com constantes atrasos nos seus salários e benefícios.

 

A categoria ainda não definiu pela greve, mas não descarta a possibilidade de paralisar os serviços na rede pública de ensino e se juntar aos trabalhadores dos hospitais e postos de saúde.