Terceirizados ampliam Campanha Salarial e entram em estado permanente de greve

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva

A presidente do Sindiserviços-DF, Maria Isabel Caetano dos Reis (Dona Isabel), protestou no final da tarde dessa quarta-feira (20), na Assembleia Geral da Data-Base dos Trabalhadores Terceirizados no Distrito Federal (DF), realizada no estacionamento do Teatro Nacional de Brasília, contra a postura dos patrões que estão tentando excluir clausulas sociais e tirar proveitos da categoria impondo a famigerada Reforma Trabalhista.

 

A presidente destacou a tentativa dos patrões em tentar retirar da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a Cláusulas de Continuidade e que garante a instabilidade por 90 dias do trabalhador na empresa sucessora nos contratos públicos e privados, principalmente para as grávidas.

 

Outro exemplo utilizado pela sindicalista foi a proposta patronal de retirada da obrigatoriedade de Homologação dos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT’s) pelos sindicatos, deixando o trabalhador sem proteção sindical na conferencia dos valores pagos a titulo de Verbas Rescisórias.

 

O que, explicou aos presentes, caso o trabalhador procure a Justiça do Trabalho para tentar reaver discordâncias financeiras ou trabalhistas e venha a perder a Ação, ele vai assumir sozinho todas as despesas e custas judiciais.

 

Dona Isabel foi enfática ao afirmar que a diretoria do sindicato não se curvará às intransigências patronais, no que os trabalhadores presentes na Assembleia aprovaram por unanimidade pela continuidade das negociações, a ampliação de mobilização da Campanha Salarial 2018 e aprovaram o estado permanente de greve.

União

            Antonio de Pádua Lemos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindiserviços-DF, em sua fala, destacou a importância da participação, envolvimento e comprometimento do trabalhador terceirizado com os rumos da sua Campanha Salarial.

 

Ele usou como exemplo, a participação ativa dos prestadores de serviços nos movimentos de protesto contra os atrasos de salários e benefícios dos prestadores de serviços nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF).

 

Ao expressar que “o sindicato são os trabalhadores e os trabalhadores é que forma às direções sindicais”, Pádua repudiou a tentativa dos patrões em querer enfraquecer o movimento sindical com a atual Reforma Trabalhista.

 

O diretor de Comunicação e Imprensa do Sindiserviços-DF, pediu para que os trabalhadores deixem de lado as diferenças e busquem ampliar a união, fortalecendo a luta comum em favor dos nossos direitos e contra a retirada de conquistas da classe trabalhadora, externando “que não podemos abaixar a cabeça e aceitar imposições”, finalizou.