Sem pagamento, terceirizados na Saúde Pública estão em greve

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Endividados e passando por sérias dificuldades financeiras com os constantes atrasos no recebimento dos salários e tíquete alimentação, cerca de mil trabalhadores terceirizados na limpeza e conservação dos hospitais públicos de Planaltina, Paranoá, Sobradinho, Gama, Santa Maria, Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Instituto de Saúde Mental (ISM), Clinicas de Saúde da Família, na UPA de São Sebastião, Canil Público do DF e na própria sede da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES/DF), estão em greve desde as primeiras horas desta segunda-feira (18).

 

Empregados das empresas Dinâmica e Apecê, a categoria decidiu pelo movimento paredista na semana passada em assembleias realizadas nas setoriais.

 

Também ficou acordado entre os trabalhadores, que eles só retornarão para os postos de trabalho quando receberem a integralidade da divida, o que já deveria ter sido pago desde o dia 6 de dezembro passado, quinto dia útil do mês.

 

A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, protesta no que considera “malandragem” a artimanha utilizada pela Empresa Apecê que pagou o salário e o tíquete alimentação de aproximadamente 350 trabalhadores da limpeza do Hospital de Base de Brasília (HDB) e na Farmácia Central.

 

Mas não quitou a divida trabalhista com seus outros mais de 400 empregados na limpeza dos Hospitais do Gama, Santa Maria, no ISM, na maternidade do Hospital Regional de Sobradinho, Clinicas de Saúde da Família e na UPA de São Sebastião.

 

O mesmo procedimento foi adota pela Empresa Ipanema; pagou o salário e o tíquete alimentação para cerca de 400 terceirizados nos Hospitais Materno Infantil de Brasília (HMIB) e Regional de Taguatinga (HRT), deixando mais de 600 pais e mães de família sem o sagrado salário do mês, disse a direção do Sindiserviços-DF.

 

A Ipanema e a Empresa G & E, também prestam serviços para a Secretaria de Estado da Educação (SEE/DF) e estão inadimplentes com o pagamento dos seus empregados nas escolas públicas, porem os trabalhadores ainda não aderiram ao movimento grevista.

 

Os sindicalistas destacam que estão pressionando constantemente os patrões e as respectivas Secretarias para quitarem a divida com os trabalhadores.

 

Mas, infelizmente, informaram que até o final do expediente desta segunda-feira (18), não obtiveram respostas mais concretas, apenas promessas.