Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva
É extremamente preocupante e desoladora a situação financeira dos quase três mil pais e mães de família que são empregados da Empresa Juiz de Fora nos serviços de limpeza e conservação das escolas públicas de São Sebastião, Sobradinho, Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Cidade Estrutural, Guará e Plano Piloto.
Segundo a direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, a categoria está em greve desde a última quarta-feira (09) e exigem o imediato recebimento do salário do mês e dois meses e meio de tíquete alimentação.
Já quase mil empregados da Empresa Servegel, também nos serviços de limpeza e conservação da Rede Pública de Ensino do DF, estão sem o salário e do tíquete alimentação do mês. Os trabalhadores vão decidir na segunda-feira (14) se vão aderir ao movimento paredista.
Para garantir o pagamento dos trabalhadores terceirizados e os vigilantes, o deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF), interviu junto ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e conseguiu a liberação de uma linha de crédito especial do Banco Regional de Brasília (BRB) no valor de R$ 50 milhões e que são destinados exclusivamente para as empresas prestadoras de serviços na limpeza, conservação, merenda escolar e vigilância nas secretarias de Educação e Saúde, pagarem os seus empregados.
A Juiz de Fora, alegando tramites burocráticos para a liberação do financiamento, disse que pagará os seus empregados nos próximos dias 15 e 16, terça e quarta-feira, respectivamente.
Enquanto que a Servegel, não apresentou nenhuma previsão de pagamento da sua divida trabalhista com os seus empregados.
A direção do sindicato ressalta que a situação já é recorrente há mais de dois anos, tendo denunciado e participado de inúmeras audiências públicas com os representantes do GDF e os donos das empresas no Ministério Publico do Trabalho (MPT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/DF), sem que os trabalhadores tenham uma solução que possam regularizar os seus vencimentos.
Também tramita na Justiça Ação Coletiva cobrando os prejuízos que os trabalhadores sofrem com os rotineiros atrasos.