Sociedade se une contra “O PL da Escravidão” que quer roubar direitos dos trabalhadores terceirizados

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Sociedade se une contra “O PL da Escravidão” que quer roubar direitos dos trabalhadores terceirizados

 

 

 

 

Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva

 

 

Cerca de 13 milhões de trabalhadores terceirizados no Brasil, dos quais quase 70 mil são empregados das empresas prestadoras de serviços para os Governos local, federal e empresas privadas no Distrito Federal (DF), correm sérios riscos de perder o contrato de trabalho com a Carteira de Trabalho assinada e os benefícios do vale transporte, tíquete alimentação, férias, verbas rescisórias, além do recolhimento do FGTS e do INSS pelo patrão, com a possibilidade da aprovação nesta terça-feira (21), na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei (PL 4302/98), herança maldita da era Fernando Henrique Cardoso (FHC).

 

O Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília) e seus sindicato filiados, vão se unir a partir das 13 horas, no Espaço do Servidor da Esplanada dos Ministérios, com lideranças políticas e segmentos sociais da cidade e do campo para impedir que a Câmara dos Deputados vote o PL 4302/98 ("O PL da Escravidão").

 

Desengavetado pelo governo golpista e investigado de Michel Temer (PMDB) e sua bancada de deputados suspeitos, o Projeto se utiliza do falso discurso da regulamentação da terceirização no país para precarizar ainda mais as relações de trabalho, roubar direitos, ampliar as subcontratações e garantir para os empresários o não pagamento de dívidas trabalhistas.  

 

 

A proposta maquiavélica dos golpistas, também quer acabar com a representação e organização da classe trabalhadora em sindicatos, para impor contratos de trabalho combinados e sem amparo da legislação trabalhista.

 

Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os trabalhadores terceirizados ganham 25% a menos, têm jornada de trabalho de quatro horas a mais que os demais trabalhadores, são os trabalhadores mais facilmente dispensados do emprego e ficam em média 2,7 anos numa empresa, alem de serem os profissionais com maior número de acidentes e adoecimento no trabalho.