Por Imprensa Sindiserviços/DF – Robson Oliveira Silva
Após pressão dos cerca de 900 trabalhadores terceirizados na limpeza e conservação das escolas públicas no Distrito Federal (DF), empregados da empresa Real JG, conseguiram receber o salário atrasado do mês de dezembro de 2016.
Porem, os terceirizados continuarão em greve e vão cobrar da empresa o recebimento do salário do mês de janeiro deste ano, que já deveria ter sido pago desde o ultimo dia 6 de janeiro, quinto dia útil do mês.
Também na limpeza das escolas da rede pública de ensino do DF, 3 mil empregados da Empresa Juiz de Fora e cerca de 800 trabalhadores na merenda escolar empregados da empresa G & E Serviços, vão ampliar o movimento grevista nesta segunda-feira 13. Eles não receberam o tíquete alimentação e o 13º salário que já deveria ter sido pago desde o dia 19 de dezembro do ano passado.
Sem o salário do mês, quase 1.500 empregados da Empresa Servegel, na limpeza das escolas, também vão estar de braços cruzados nesta segunda-feira.
Tratamento desumano
A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, estiveram mais uma vez reunidos na tarde dessa quarta-feira, 9, com os representantes da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal (SEE/DF).
Os sindicalistas ouviram dos representantes da SEE/DF que seriam liberados recursos para as empresas pagarem seus empregados, porem até o final do expediente desta sexta-feira 10, as empresas acima ainda não haviam quitado a divida total com os trabalhadores.
Os diretores informaram que o sofrimento da categoria já ocorre praticamente todos os meses e há mais de dois anos.
Eles também denunciam que os trabalhadores são constantemente ameaçados de demissão ou corte do ponto, por fazerem greve para cobrar os seus direitos.
A secretária Geral do Sindiserviços-DF, Andréa Cristina da Silva, explica que os trabalhadores estão indignados com a rotina ingrata dos atrasos nos seus vencimentos e benefícios.
Disse que os terceirizados na Educação estão endividados, alguns estão sendo despejados, muitos já não têm o que comer em suas casas ou como alimentar os seus familiares, e todos estão indignados e revoltados com a forma desumana que são tratados pelas empresas.
Ela também destacou à falta de fiscalização e maior rigor do Governo do Distrito Federal (GDF) com as empresas que contrata, finalizou.