Trabalhadores terceirizados na limpeza e merenda escolar ampliam movimento grevista

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Por Imprensa Sindiserviços-DF – Robson Oliveira Silva

 

 

Milhares de trabalhadores terceirizados na limpeza e merenda nas escolas públicas no Distrito Federal (DF) e que estão em greve, parte deles receberam o salário, tíquete alimentação, vale transporte e as férias.

 

Porém, as empresas Juiz de Fora (três mil trabalhadores na limpeza), Servegel (cerca de 800 trabalhadores na limpeza), Real JG (quase 900 trabalhadores na limpeza) e G & E Serviços (mais de 600 merendeiras), ainda não pagaram o 13° salário, devido para a categoria desde dezembro do ano passado.

 

Na manhã dessa sexta-feira,3, lotaram o estacionamento da Secretaria de Estado da Educação do DF (SEE/DF), na 607 Norte, para que a SEE/DF exija das empresas que contrata respeito com os direitos dos seus empregados, pois os profissionais estão endividados, sendo despejados, muitos vivendo de favor ou com a ajuda de familiares e vários estão passando fome.

 

A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, foram recebidos por assessores da SEE/DF que informaram que a Secretaria estaria naquela tarde fazendo repasses para as empresas Juiz de Fora (4.600 milhões) e Servegel (2 milhões) e que somente na próxima semana, após o pagamento dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), poderá ter uma previsão de repasses para as empresas Real JG e G & E Serviços.

 

A Secretaria de Educação também informou para os sindicalistas que tem feito regularmente às previsões orçamentárias, porém os repasses financeiros vem sendo bloqueados pela Secretaria de Estado da Fazenda do DF (Sefaz/DF).

 

Por outro lado, as empresas que receberam, informaram que os valores recebidos dariam somente para pagar os salários, tíquete alimentação, vale transporte e férias, sendo que o 13º salário só quando houver novo repasse da SEE/DF.

 

Já as empresas Real JG e G & E Serviços, disseram que continuarão inadimplentes com o pagamento dos seus empregados.

 

Ampliar a greve e cobrar da Sefaz/DF

Em assembleia, os trabalhadores decidiram ampliar o movimento grevista nas Regionais de Ensino do DF a partir desta segunda-feira, 6, e só retornar para os postos de trabalho quando receberem a totalidade dos seus direitos, tamanho o desrespeito dos patrões que há dois anos praticamente atrasam os salários e benefícios todos os meses.

 

Indignados, foram protestar também na porta da Secretaria de Estado da Fazenda do DF (Sefaz/DF), no Setor Bancário Norte (SBN). Porém, o secretário João Antônio Fleury Teixeira não se encontrava no prédio naquela tarde.